4.4.11

A felicidade não é desse mundo

   A tecnologia trouxe, sobretudo, a possibilidade de nos duplicar. Pode-se interpretar a frase anterior mencionando os avanços na clonagem ou, que é o caso, nos atentar ao mundo virtual, que nos permite, hoje, sermos o que queríamos ser.
   O homem moderno sofre de repressão, talvez sendo esse o mal do século XXI. Não se fala de leis ou de ética, mas sim aos pequenos atos cotidianos
   Fala-se que há apenas uma vida, portanto as limitações pessoais restringirão os desejos de cada um.
   Ser branco e não poder; ser japonês e não poder; querer ser magro e ter hipotireoidismo querer ter pés delicados e calçar 42; sonhar morar na Europa, mas morar no interior de São Paulo. Desejos humanos são sufocados pelas próprias imposições da vida, e a identidade virtual vem para mudar isso.

   O ser humano é tão apegado às coisas materiais que, se possuir jogos como o Second Life, ou se possuir as mais "resolucionadas" fotos de Paris, estarão satisfeitos, estarão tornando um sonho, realidade.
   Há uma responsabilidade nesse mundo virtual de suprir o que o mundo real não pode dar, assim se sabe como o mundo dita as regras, nas quais se precisa de um outro mundo para que se possa ser feliz.

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