21.5.09
moda camoniana.
Ter o conhecimento do ser,
do estar e da bravura antiga,
é mais essencial, é mais querer.
O sonhar com aquela velha cantiga
desperta a dor do ato de perder.
E assim eu perco toda a lida.
Sem chorar mais, nem oscilar o vento;
eu vejo o balanço do mar: lento, lento e lento
A quem peço permissão para navegar?
Meu barco, me desculpe não é uma caravela,
está ponto - só falta algo - o barulho do remar.
- Reme escrava, reme. Realize-se à ser donzela!
- Forças acho que não me falta, ó mar!
Mas só me vejo aos prantos, patos e gazelas.
Afogou. Três quilometros da praia deserta.
Nada lhe foi dito, nem mesmo se estava certa.
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4 comentários:
an?
rsss!!
marinheiro sóóó!!
que lindo isso...
parabéns!
B_Ju
me lembrei de fernando pessoa com o seu "navegar é preciso, viver não é preciso"...
camões é realmente grandioso...de certa forma ele reinventou o amor com seus versos...
*belo texto...
abs, coleguinha
bai.
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