15.2.10

Mar e Ana





A visão do infinito de cada um era como o sonho de Mariana. Não podia ter limite – oras, eis o infinito. Era totalmente mutável. A visão, não o sonho. Mas se pareciam, metaforicamente se assemelhavam, e as regras gramaticais concordavam com essa personificação do sonho de Mariana na visão do infinito de cada um. Ou seria o contrário? A personificação do infinito de cada um no sonho de Mariana?
  Mariana descobrira que o seu papel, nessa nova cena, seria a da moça que chora. Aquela que já chorou gotas de orvalho, entretanto, preenche todas as noites os oceanos lunáticos, que por sinal já transbordavam.
  Mariana brinca. Mariana ri. Mariana vê cada um. Mariana sonha. Então, o infinito tem nome de Mariana.
  Aqui as regras não se encaixam, assim como o personagem já não é mais Mariana. É o infinito. E, inclusive, eu sempre aprendi o conceito de infinito: sem limite e mutável.

Maria Lúcia Ortolan

2 comentários:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

poético esse, querida chica q some e me deixa com saudades...

*deu vontade de aplaudir... vc promete escutar dai?

abs+ão.

Mariana ^^ disse...

*.*

QUE EMOÇÃO! Vc colocou esse texto no seu blog... Não creioo!!!!

Eu sei q não foi a sua intenção, amore, mas OBRIGADAAA PELA HOMENAGEM!!!

s2!!!

;****

PS: foto mto fofa! ^^