28.4.10
Solidão sem Vida
Eu sempre começo pelo lado errado
vire a direita! Irei para esquerda
não vejo placas nem avisos,
não olho os dois lados, e acabo nos perigos
Não tive em quem pegar na mão,
atravessei todas as ruas sozinha,
desprotegida como cego em tiroteio,
otimista que nem pobre em sorteio.
Nunca pedi proteção
nem um guarda, nem polícia.
Nem você nem minha mãe.
Sozinha, sempre sozinha
Se eu errei o caminho?
Que caminho?
A gente aprende que viver é ilusão.
Não temos destino nem santinhos,
temos caos, sentimentos... coração.
Não tem trilha nem pedrinhas no chão,
ou a gente chora ou a gente ora!
Orar e pedir que vente bastante.
Muda meu karma, senhor!
Seja bom e me ache abrigo,
asilo, sorriso, amigo, contigo.
Meu problema sempre foi esse:
essa falta de companhia,
essa solidão acompanhada de mim.
Ah... Se fosse só solidão só.
Mas minha solidão tem a mim,
sou eu que faço a solidão doer.
Má! Nem sabe a solidão amar.
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5 comentários:
"Otimista que nem pobre em sorteio" hahaha
Solidão quase me enlouquece...fica bem!
Bjos.
Faça o que te faz bem... tenho dito
"A gente aprende que viver é ilusão."
Pois é...
Muito bom poema, Mary!!!
tens talento nato, guriia!!!
BjoOm!
O bom que as vezes, em uma destas ruas que caminhamos sozinhos, encontramos pessoas legais =D
Minha solidão cada vez mais presnete, mas as vezes tenho paz dentro dela...
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