3.11.09

Licensa Poética


Da onde eu vou tirar forças e arranjar alguma coisa pra secar essas lagrimas que não param de escorrer no meu rosto? Eu não quero ser ateia, nem pensar em me matar, muito menos ficar isolada do mundo e achar que tudo é uma farsa e uma piada de muito mau gosto. Eu quero parar de ter essa necessidade de falar, falar, falar, e falar pra alguém então me ouvir. Tentar me ouvir e pior, entender. Eu não me entendo, eu não consigo decifrar essas porradas de sensações que vão e vem, que estão tão massificadas e intensas. Eu quero parar de me achar especial e ver que eu só sou mais uma burguesa mimada que não sabe realmente o que é sofrer, o que é passar fome, frio e dor.

Tenho medo de enxergar as coisas que eu to perdendo, por causa dessa coisa FILHA DA PUTA QUE ME CORRÓI na maioria das horas, e vai me matando, e num me da tempo de recuperar, porque a vida passa, o mundo gira e FODA-SE você que ta caído no chão.

Um comentário:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

pois é.... esta é a vida, né, chica.... a vida 'sem licença'...

*saudades suas...

besos.