3.10.10

Eu tô falando de amor

“Ela morreria por ele, e ele morreria por ela”... Maria, você é mais complexa que isso.

Quando escrevo sobre ele eu sei que devo cavar, devo mergulhar, devo abrir e eviscerar tudo. Nós somos uma doença. Nós somos algo como uma possessão demoníaca.
Eu e ele temos algo intenso, e quero que depois do fim isso vire puramente intelectual, pode ser?
Está ai, está vendo como eu sou: pensando no fim e ao menos tempo penso lembro que quero casar com você. Vontades e realidades se confrontam na minha frente, e eu na verdade não preciso escolher de qual lado estou, mas mesmo assim quero escolher, me sinto pressionada por você, por eles, pelo mundo: Maria será ou não feliz?
 O casamento? O casamento não é um ritual, nem um fim. É uma dança demorada, complexa e íntima — nada mais importa senão seu equilíbrio e a escolha do parceiro... É a escolha do parceiro. És tu, e você sabe. O único homem que me despertou essa vontade nojenta de casar, ter filhos, ter rugas e usar dentadura. Você.
Despertai em mim as coisas mais profanas e angelicais que se pode ter em um mesmo ser. Morte, Vida, Dor, Amor, Paixão, Raiva, Loucura: todo presentes nessa imensidão de coração meu.

Um comentário:

laís guimarães. disse...

"[...] O único homem que me despertou essa vontade nojenta de casar, ter filhos, ter rugas e usar dentadura. Você.[...]" HDSUADHSAU adorei essa parte do texto. Me sinto da mesma forma! sempre me neguei a isto.. o que o amor não faz não é? rs Tô seguindo o blog *o*