27.8.12

A Prisão Domiciliar



A realidade socioeconômica do Brasil, tal como o crescente desemprego e a má distribuição de renda, desencadeia problemas como a criminalidade, que assola o país atingindo toda a população, dividindo-s em opressores e oprimidos.
A prevenção contra a violência está em melhorar a educação brasileira, investindo-se em infraestrutura escolar e formação de professores, entretanto, pensando em resultados imediatos o Estado subsidia um policiamento radical, uma violência para se combater a violência!
Pensa-se que a criminalidade está contida, pois há policiais nas ruas, mas a realidade é diferente: o setor de segurança hoje no Brasil está pouco supervisionado, tendo péssima preparação dos policiais, salários baixos e desrespeito aos Direitos Humanos na hora da atuação repreensiva; sem contar o alto índice de corrupção dentro dos batalhões.
Com o sistema de segurança falho, a população reage sendo seus próprios protetores; enquanto o governo constrói mais presídios as pessoas constroem suas barreiras: cercas elétricas, alarmes, contratação de seguranças, câmeras e compra de armas para se proteger de um eventual inimigo. Não se sabe de quem se protege!
A população fecha-se! A violência é contra a liberdade de quem não infringiu a lei. Infelizmente, enquanto o policiamento foi ineficiente e enquanto o sistema educacional falhar, a sociedade estará sujeito a ter que transformar casas em verdadeiras prisões de segurança máxima, provocando, assim, o medo, a desconfiança excessiva e a falta de interatividade entre as pessoas, o que fará não conhecer o próprio vizinho, o que também é uma violência.

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