1.4.12

O Capitalismo discrimina


As demonstrações de aversão ao que é estranho, não são novidades no mundo; tanto em termos particulares - estranhar uma escola nova e intimidar-se com a nova babá – quanto em termos mundiais – imigrantes e racismo.
A xenofobia é explicável, não aceitável! Os próprios defensores do capitalismo, e consequentemente da globalização, discorrem sobre a maior interação de pessoas proporcionada pelas tecnologias comunicativas e de transporte, entretanto, a verdade é totalmente contrária ao que eles defendem, a globalização traz homogeneidade de culturas, a tendências é tornar-se igual, não tendo espaço para o diferente, para o novo.
A fala de Hobsbawn interpreta bem o que ocorre atualmente: “hostilidade econômica à imigração em massa”, ou seja, o problema é mais econômico do que social, há, então, a xenofobia econômica -  o europeu não quer o latino no seu território, não porque ele é da América, ou porque é negro, eles não os querem porque não querem competir mercado com mão de obra barata!
O respeito para com o próximo deve existir! O respeitar não dignifica gostar e aprovar, mas sim demonstrar a consciência que, de acordo com a Evolução, somos todos provenientes do mesmo lugar.
A amenização da xenofobia econômica torna-se impossível dentro do neoliberalismo, assim sendo, a solução estaria em uma reforma no governo do país de origem do imigrante: proporcionar o bom emprego e a boa qualificação, no próprio país, para que o individuo não precise emigrar.

Um comentário:

Mateus Henrique Zanelatti disse...

Acredito que no momento atual do Brasil, poucas pessoas ainda sonham em trabalhar fora do pais. Vê-se muito mais pessoas saindo para estudar ou apenas viajar do que para começar nova vida fora.
Anyway, muito bom seu texto.
Abraços.